segunda-feira, novembro 30, 2009

As Duas Dimensões de Inconsciente: Positiva e Negativa

Como discutíamos anteriormente, é a psiquê que faz o primeiro desenho, a primeira forma da realidade, portanto, ela é o ponto de partida para qualquer resultado que se queira atingir. Porém, está na capacidade e no potencial do sujeito tomar consciência desde o ponto de partida. Uma análise mais profunda evidencia que tanto o sucesso como o insucesso nasce da mente, tem seu início no interno da pessoa, portanto são causas psíquicas que estruturam o somático.
Devemos sempre ter presente que existem duas dimensões INCONSCIENTES: uma Positiva e outra Negativa.
O Inconsciente Negativo é formado por um somatório de traumas, de experiências dolorosas, de aspectos da educação e da cultura que oprimiram o sujeito, por isto, foram removidas em uma sede fora da consciência, que muitas vezes pode nos levar a auto-sabotagem.
Na dimensão Positiva: há a fonte da vida, o núcleo da essência, da inteligência, o núcleo da formalização da idéia, o pensamento, o desenho de uma realidade nasce sempre de uma das dimensões do inconsciente.
Do núcleo Positivo e natural do homem decorre todo o sucesso, quer na saúde orgânica, emocional, mental, quer na eficácia de uma relação, de um empreendimento ou de qualquer conquista. Enquanto, que da parte Negativa, nasce tudo aquilo que é limite e frustração no homem, na base das perdas o Inconsciente Negativo desencadeia situações e acontecimentos que são contra o próprio sujeito.
O ser pensante é o homem. É ele o ser criativo, o inventor que imagina e desenha a realidade com sua mente. Tudo no início é um processo mental, é uma engenharia interna: da produção de um filme, da tática de uma guerra, da escrita de um romance, da idéia de uma empresa, até as pequenas coisas pessoais cotidianas são traçaddos feitos com a mente. Portanto, é esta a sede onde está o primeiro poder e as primeiras ferramentas para controlar a realidade. É uma tecnologia interna, totalmente subjetiva, e quase sempre inconsciente.

domingo, novembro 22, 2009

O Inconsciente para além da lógica consciente.

A percepção e a compreensão de um fato, a visão de negócios de uma empresa, de um segmento, estão diretamente relacionados à quanto o sujeito conhece daquele campo, a técnica, aquele produto,aquele setor, isto é, o quanto de conhecimento e de informação ele tem sobre aquela realidade.
A informação externa, mesmo sendo de alta importância,não é tão determinante quanto às condições da pessoa, porque um homem que está em plena forma, rapidamente intui e conclui a realidade, enquanto que alguém que tem as informações e a memória dos fatos, se não está com suas faculdades em dia, distorce, esquece, não percebe as nuances, particularidades, e no final tem conclusões que, ao invés de ajudar, pioram a situação. É melhor uma não conclusão do que uma conclusão errada.
Deve-se corrigir e aperfeiçoar a funcionalidade dos sentidos e de todas as faculdades do sujeito, para que ele possa ter um conhecimento correspondente, onde objeto e percepção são a mesma coisa. O poder hoje está assentado em cima do conhecimento e da informação. Não perceber e não compreender as coisas do mundo, além da perda de oportunidade, significa perda de viver e privação de prazer.
A existência do inconsciente como realidade ativa e operativa é hoje uma hipótese altamente aceita, porque é confirmada cientificamente, porém não é de fácil compreensão. Portanto, onde estiver implicado o humano, se existe o interesse no conhecimento e no domínio global das causas, o inconsciente deve ser totalmente considerado.
O inconsciente é o quântico de energia, o quântico de vida psíquico somático que o indivíduo é, mas não sabe, não é consciente, porém que age, de qualquer modo, para além da lógica da consciência.
Para finalizar esta primeira parte do Post, digo que o problema não está só em não conscientizar as operações negativas do inconsciente, mas principalmente em não saber a parte positiva deste, que é a INTUIÇÃO PURA, a percepção extra-sensorial, a espiritualidade; significa não poder usar a parte melhor de si mesmo, da própria VIDA.